Durante o seminário, foram discutidos os resultados da investigação actual sobre os benefícios, mas também as ameaças colocadas pela co-inovação. Também são apresentadas pesquisas empíricas sobre co-inovação sob uma perspectiva internacional.
Palestrante quem os interesses de investigação e o conhecimento especializado centram-se no empreendedorismo, no intraempreendedorismo e no desenvolvimento empresarial, destacou que nos tempos atuais caracterizados por um desenvolvimento destrutivo, complexo e dinâmico, a inovação já não é um luxo, mas uma condição para a sobrevivência empresarial.
Empresas estabelecidas e com visão de futuro transformam desafios de inovação em oportunidades e unem forças com startups rápidas e criativas para, de forma colaborativa, perturbar indústrias inteiras.
Segundo o especialista, no entanto, isto aplica-se apenas a entidades empresariais selecionadas – a maioria das organizações ainda não utilizou este potencial de cooperação. Curiosamente, as universidades não estão suficientemente envolvidas nestas tendências, mas podem ter potencial como organizações intermediárias e geradoras de confiança adequadas.
O orador apresentou ainda os resultados da sua própria investigação baseada num projeto de investigação internacional, destacando, entre outros: barreiras ao desenvolvimento da co-inovação entre startups e corporações. Ele listou as principais barreiras como: diferentes lógicas de ação, diferentes objetivos, diferentes procedimentos, diferentes expectativas, diferentes abordagens para a tomada de decisões, etc.