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As 10 vagas de trabalho mais difíceis de preencher no Brasil

São Paulo – A consultoria ManpowerGroup ouviu 38 mil empregadores em todo o mundo para mapear os cargos mais difíceis de preencher em 42 países. Destes, o Brasil é o segundo com a maior dificuldade de preenchimento de vagas devido à falta de profissionais qualificados: 68% dos empregadores relataram o problema, atrás apenas do Japão, onde 85% dos empregadores enfrentam essa dificuldade. A média mundial foi de “apenas” 35%.

A maioria das profissões é técnica – de nível médio ou superior – e atuante em setores como construção civil e indústria. Confira as vagas mais difíceis de serem preenchidas no Brasil, devido à falta de talentos:

1. Técnicos
2. Operadores de produção
3. Pessoal de contabilidade e finanças
4. Trabalhadores manuais (como soldadores e eletricistas)
5. Operários
6. Engenheiros
7. Motoristas
8. Secretários, atendentes de telemarketing, assistentes administrativos e auxiliares de escritório
9. Representantes de vendas
10. Mecânicos

Em comparação aos empregadores dos demais países, os brasileiros têm mais dificuldade de achar pessoal qualificado que os sul-africanos, os guatemaltecos e os chineses, por exemplo. Nas Américas, o Brasil foi o país onde essa dificuldade mais foi reportada. A segunda colocada, a Argentina, vem bem atrás, com 41% dos empregadores relatando a falta de talentos. Os menores índices no continente americano foram os de Peru (28%) e Colômbia (30%).

A média do continente, onde foram ouvidos 10 mil empregadores, foi 39%, uma queda significativa desde 2006, quando a média fora de 70%. A falta de profissionais qualificados de nível técnico foi o maior problema relatado não só no Brasil, como na América como um todo. Os principais motivos indicados para a dificuldade em se preencher as vagas foram: falta de competência técnica (33%), falta de candidatos (31%) e falta de experiência (24%).

Como consequência, a falta de pessoal qualificado impacta as companhias principalmente na sua habilidade em servir os clientes, sua competitividade e na rotatividade dos empregados. Para enfrentar o problema, 26% dos entrevistados nas Américas disseram que dão treinamento adicional ao pessoal.

Julia Wiltgen, de Exame

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