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Como avaliar o pacote de benefícios de uma proposta de emprego

 

Salário fixo mensal não deve ser único item avaliado, dizem especialistas

 

 

Camila Lam, de Exame

 

São Paulo – Diante de uma proposta de emprego, o salário é o quesito que você mais pondera dentro do pacote de remuneração? Se sim, atenção. De acordo com Márcia Almström, diretora da RH da Manpower Brasil, o mais importante é avaliar o pacote de benefícios como um ganho indireto na vida do profissional.

 

“A qualidade de vida pode estar nos benefícios, como ter flexibilidade no horário do expediente e a opção de trabalhar de home office”, explica Caio Infante, diretor de novos negócios e marketing da consultoria Fellipelli.

 

“As empresas buscam cada vez mais alternativas para atrair o profissional com benefícios diferenciados, como parcerias com academias, salões de beleza e até hotéis para viagens”, afirma Priscila Salgado, associate diretor e headhunter da Ortus.

 

 

Confira abaixo alguns benefícios e os pontos que os profissionais devem se ater:

 

Vale-refeição

 

Benefício que entra na lista até nos pacotes mais básicos é considerado indispensável para os especialistas. Entretanto é preciso considerar o valor dos estabelecimentos da região da empresa.

 

De acordo com Infante, como o valor não é negociável, é preciso saber se o valor oferecido será suficiente para arcar com as despesas das refeições.

 

Horário do expediente flexível

 

Para Priscila, ter a opção de trabalhar um dia da semana em casa é considerado um benefício atrelado à qualidade de vida. Ter horários flexíveis também é uma vantagem para profissionais que visam conciliar os horários das escolas dos filhos, por exemplo.

 

Assistência médica

 

A grande maioria dos pacotes também inclui a assistência médica. “Mas é preciso avaliar o padrão e quais serviços são oferecidos. Qual seria a cobertura mais adequada para você e sua família?”, diz Márcia.

 

Subsídio para cursos de aperfeiçoamento profissional

 

Oportunidades para desenvolvimento da carreira não devem ser desperdiçadas, por isso, para Priscila, o profissional deve considerar como poderá desenvolver habilidades técnicas na empresa.

 

“Existem parcerias estratégicas com universidades, escolas de idiomas, acesso a cursos de forma subsidiada em que o desconto é significativo”, explica Márcia.

 

Previdência privada

 

Para profissionais que gostariam de ter uma segurança financeira, esse benefício pode pesar a decisão. “É um dinheiro que não se ganha no curto prazo, mas sabe que poderá contar no futuro”, afirma Infante.

 

Parcerias com academias

 

“Pela própria condição de trabalho, que é mais desgastante, é uma qualidade de vida ter espaços voltados para a prática de exercícios físicos”, afirma Márcia.

 

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