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Como funcionam os radares de velocidade?

Existem diferentes tipos de radares que são utilizados atualmente nas estradas brasileiras, mas você sabe quais são eles e suas diferenças? Como funcionam os radares de velocidade? Há basicamente dois tipos, os quais são usados pelos órgãos fiscalizadores de trânsito, os fixos e os móveis.

Os radares fixos, também conhecidos como pardais ou caetanos, são aqueles instalados aos postes, principalmente, em estradas com intenso fluxo de veículos. O seu objetivo, ao menos teoricamente, é o de evitar acidentes, pois obriga os motoristas a não dirigirem acima da velocidade estipulada na via.

Além de câmeras instaladas nos postes, os radares fixos contam com um sistema de três faixas de sensores e um computador, os quais juntos calculam a velocidade do carro que passa sobre elas e transmite essas informações às centrais da empresa responsável. Quando, portanto, um motorista está em alta velocidade, acima da permitida, o cálculo é refeito entre o segundo e o terceiro sensor.

Com a confirmação do excesso de velocidade, as câmeras gravam a imagem do carro, que segue à central de infrações. Embora sejam chamados de radares, esse tipo não emite ondas eletromagnéticas, o que está em desacordo com o conceito de radar, por isso, para alguns especialistas, o mais adequado é chamá-los de dispositivos de fiscalização eletrônica. Com as lombadas eletrônicas acontece o mesmo, são radares fixos que não usam sensores eletromagnéticos.

Esse tipo de radar conta com dois ou três sensores no asfalto, além das câmeras e da central. Assim, quando um veículo passa pelos sensores, são enviados sinais ao computador, a fim de medir o tempo entre os pulsos, dividindo pela distância entre os sensores, para chegar à velocidade do carro.

As lombadas contam, ainda, com um conjunto de luzes que mostra o enquadramento da velocidade, bem como um mostrador para informar ao motorista a sua velocidade, após ultrapassar os sensores. Quando a velocidade é maior do que a permitida, o dispositivo capta a imagem do infrator. As lombadas também podem, hoje em dia, reconhecer carros fora do rodízio ou sem licenciamento.

Mais informações sobre radares de velocidade

Já os radares móveis estão mais associados ao conceito de radar. Eles funcionam de modo similar aos usados pelos militares na captura de inimigos e, por isso, ao serem manuseados nas vias exige-se a presença da Polícia Rodoviária Estadual ou Federal.

Para funcionar, esse tipo de radar conta com uma arma de radar (instrumento que os policiais empunham), chamado ainda de pistola de multa, que emite sinais de rádio para os veículos. O tempo entre uma emissão e outra é constante, contudo, os reflexos não apresentam a mesma constância.

A diferença entre uma reflexão e outra representa o efeito Doppler – responsável pela percepção das frequências das ondas eletromagnéticas. Assim, a frequência da onda rebatida é proporcional à velocidade do automóvel. Dessa forma, os radares conseguem medir a velocidade com que os carros estão se aproximando.

Além disso, costuma-se ter dois equipamentos juntos nas estradas para confirmar os dados. Ao ser constatada a velocidade acima dos limites, o motorista é multado da mesma forma do radar fixo.

Vídeo de Como Funcionam os Radares

Por Fábio Alves e Vivian Fiorio

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