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Confiança da indústria melhora pelo segundo mês seguido, aponta CNI

A confiança da indústria melhorou em fevereiro, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ainda é cedo, contudo, para dizer que há uma reversão no quadro negativo do setor, segundo a entidade.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu 0,6 ponto neste mês, para 37,1 pontos, de 36,5 em janeiro. Em dezembro, o indicador estava em 36 pontos.

A CNI observa que a alta de 1,1 ponto entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016 ficou acima da margem de erro, variação suficiente para afirmar que houve uma pequena melhora no índice em 2016. Desde outubro de 2015, o Icei subiu 2,1 pontos.

“Está em curso uma trajetória de crescimento do índice, mas ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão no quadro de confiança. O índice permanece muito baixo, 12,9 pontos abaixo da linha divisória entre confiança e falta de confiança, de 50 pontos”, diz a entidade, em nota. O indicador também permanece bem abaixo da média histórica, de 54,7.

A melhora da confiança tem sido liderada pelas grandes empresas. O Icei dessa categoria acumula alta de 2 pontos em 2016, para 38,6 pontos. Nas médias empresas, a alta acumulada é de 0,7 ponto, para 35,8 e, nas pequenas, há alta de 0,5 ponto, para 35,5 no período.

“Trata-se de sinal positivo, considerando a importância das grandes empresas na dinâmica das cadeias produtivas. A melhora na confiança das grandes empresas, ao se traduzir em maior demanda por matérias-primas, pode estimular a confiança daquelas de menor porte nos próximos meses”, diz a CNI.

Na divisão por segmento, a melhora da confiança foi maior na indústria da construção, com aumento de 1,3 para 36,4 pontos, de janeiro para fevereiro. Na indústria de transformação, houve alta de 0,8 ponto, para 37,2. A indústria extrativa foi a única a registrar queda, de 44 para 41,4.

Entre os componentes do Icei, o indicador de condições atuais subiu de 36,5 em janeiro para 37,1 em fevereiro e o de expectativas aumentou de 40,9 para 41,2. A expectativa com a economia brasileira melhorou um pouco, de 30,4 para 31,5, mas segue em nível muito baixo. A expectativa com relação à própria empresa caiu, de 46,5 para 46,2.

A pesquisa foi realizada com 3.070 empresas, sendo 1.212 de pequeno porte, 1.157 de médio porte e 701 de grande porte, no período entre 1 e 18 de fevereiro.

Fonte: UOL 

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