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Cristal do Brasil tem alta nas vendas de pigmento para tinta

Mesmo com a retração no mercado interno da demanda pelo dióxido de titânio – pó branco usado para dar cor a diversos produtos, como tintas, plásticos, papel e borracha -, a Cristal Pigmentos do Brasil registrou aumento nas vendas, em 2015, em relação ao ano anterior.

Os números do desempenho operacional e financeiro da empresa, sediada no Polo Industrial de Camaçari, foram divulgados nesta quinta-feira, 24, em relatório anual, destinado aos acionistas. Trata-se de uma companhia de capital aberto que faz parte do grupo multinacional saudita Cristal.

De acordo com o documento, a queda na procura pelo produto pelas indústrias de bens finais é reflexo da redução da produção pelas indústrias automotiva e de eletrodomésticos de linha branca, além das atividades da construção civil, considerados os principais mercados de tintas.

A empresa, entretanto, acabou sendo favorecida pelo encerramento do volume definido em cota de importação, com o imposto reduzido  de 12% para 2%, “o que impactou uma redução das importações do pigmento, favorecendo o produtor local”, como frisa o relatório.

“A forte instabilidade, falta de previsibilidade e desvalorização cambial” também foram apontadas no relatório da administração da Cristal Pigmentos do Brasil como fatores que permitiram a companhia superar a  retração do mercado interno. A companhia, por outro lado, aumentou as exportações, principalmente para a Argentina, assim como a revenda local do produto importado, o que teria gerado o crescimento nas vendas totais, apesar da situação desfavorável do mercado.

A Cristal é a segunda maior produtora de pigmento de dióxido de titânio do mundo. Conta com sete fábricas, sendo duas plantas nos Estados Unidos, uma na Inglaterra, uma na França, uma na Arábia Saudita, uma na Austrália, além da planta brasileira, em Camaçari.

A fábrica baiana atende a América Latina e atua interligada à mina de  Mataraca, na Paraíba, e ao escritório comercial, em São Paulo.

Fonte: A Tarde Uol

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