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Erros ao renegociar dívidas bancárias

Muitos devedores ainda encontram dificuldades para quitar suas dívidas com bancos. Porém, basta saber como conversar com os credores para que seja possível ficar com o nome limpo novamente, sem cometer erros ao renegociar dívidas bancárias, não importa qual seja o valor que precisa ser pago e nem os motivos pelos quais você acabou devendo para determinada instituição.

Confira os principais erros ao renegociar dívidas bancárias

1. Não se informar sobre o valor real da dívida

Um dos maiores equívocos é não se informar a respeito do real valor da dívida. Na hora de renegociar, é importante conhecer as taxas de juros cobradas, até para você entender melhor como o banco chegou ao resultado em questão. O valor da dívida lançado para o Banco Central (BC) costuma ser menor do que o valor que é cobrado pela instituição bancária.

Para conhecer o valor que foi prestado ao BC, basta acessar o Serviço de Crédito e Risco (SRC), com o nome de usuário e a senha definidos depois que você informar CPF e RG em um local de atendimento do BC. Desse modo, com a quantia exata, você terá condições de ter mais argumentos no caso de uma renegociação, inclusive em situações em que as coisas têm que ser resolvidas no judiciário.

2. Parcelar a dívida em milhares de prestações

Claro que parcelar o valor total em mais prestações vai gerar uma grande sensação de alívio, mas o ideal é que você tenha em mente um número exato de parcelas, tentando quitar tudo o quanto antes. Para tanto, recomenda-se cortar gastos dispensáveis, a fim de poupar dinheiro e liquidar logo o débito.

Bancos e cartões de crédito tendem a preferir quando os clientes escolhem um número maior de parcelas, graças aos lucros com os juros e as outras taxas durante um período maior. Caso o banco afirme que não existe espaço para negociação, diga que você tem a intenção de priorizar outras dívidas.

3. Não pedir ajuda quando o credor recusa renegociações

Quando o banco não quiser mais negociar, corra atrás dos seus direitos e peça auxílio de órgãos de Defesa do Consumidor. Esse tipo de atitude vai fazer o banco conversar com você na marra, desde que você comece o processo de solicitação, a partir de dados que comprovem a sua dívida. Além de fornecer os documentos necessários, é essencial já ter uma proposta em mente.

4. Não elaborar uma proposta

Se você já sabe quanto você deve exatamente, aconselha-se pensar em uma proposta para a renegociação. Isso só será possível se você avaliar quanto poderá pagar em cada mês ou caso queira quitar a dívida em um único pagamento. Diante dessa decisão, suspensa os pagamentos e envie uma carta com um aviso de recebimento para a instituição para qual você deve. Essa carta, enviada pelos correios, deve conter a sua proposta de quitação ou de parcelamento. Assim, você vai provar que está disposto a solucionar o problema.

5. Não ofereça bens como garantia

Outro erro é renegociar com um avalista e oferecer bens como garantia, o que vai deixar você ainda mais enrolado. Além disso, só se comprometa a pagar parcelas que não ultrapassem 30% da sua renda mensal, para evitar substituir uma dívida por outra, pois a sua intenção é justamente se livrar de sua dívida atual sem contrair novas dívidas. E, para finalizar, não pague faturas mínimas por mais de três meses.

Ao levar as nossas dicas em consideração, você terá mais chance de acertar na sua renegociação de dívidas bancárias, ficando mais preparado para conseguir as melhores condições de pagamento do valor que você deve quitar.

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