Muitas pessoas têm medo da implantação do ERP e do próprio sistema. Não é à toa – eles estão repletos de inúmeros mitos e só dissipá-los ajuda a encarar o assunto com objetividade. Alguns deles resultam de um mal-entendido sobre o que é ERP.
O fato é que implementar um sistema ERP costuma ser um investimento considerável. No entanto, cada moeda tem duas faces e, logo atrás do grande esforço financeiro, existe provavelmente também um grande retorno do investimento. O preço alto geralmente resulta da correspondência entre o setor e o modelo de negócios da organização.
Isto, por sua vez, garante que a solução será um investimento benéfico que se traduzirá na obtenção de efeitos significativos e desejados. Além disso, cobrir os custos do projecto com o orçamento da empresa é apenas um dos métodos de financiamento. Outras opções também estão disponíveis, incluindo:
- dividir o projeto em etapas menores e assim distribuir os custos de implementação ao longo do tempo,
- obter leasing de software,
- obter uma fonte externa de financiamento.
A verdade é que grandes, complexos e sistema ERP dedicado é recomendado antes para empresas de médio e grande porte. Isto se deve ao fato de que pequenas empresas com processos um pouco menos complicados não precisam de software tão avançado.
No entanto, ERP não é igual a ERP, e mesmo que você administre uma empresa menor, pode acontecer que você precise de um software de certa escala para atingir seus objetivos de negócios – existem tantas soluções no mercado quanto fornecedores. Como lidar com o matagal deles?
Vale a pena iniciar o processo de seleção do sistema primeiramente definindo os objetivos de implementaçãoe, em seguida, use-os para determinar se a ferramenta que sua organização precisa deve estar disponível pronto ou dedicado.
“Tailor-made”, ou seja, soluções dedicadas, são adequadas para empresas que necessitam de apoio na implementação de processos não padronizados, esperam um ajuste perfeito às suas necessidades individuais, mas também têm em conta que o projeto exigirá muito tempo e dispêndios financeiros .
Sistemas “em caixa”, ou seja, sistemas prontos, podem ser implementados de forma muito mais rápida e barata. Isto, claro, envolve a obtenção de resultados menos espectaculares, mas se a empresa tiver necessidades bastante básicas e não tiver planos de expandir ainda mais a solução, talvez isto seja definitivamente suficiente. Em tal situação, comprar uma ferramenta mais complicada seria uma questão de estilo em vez de substância.
Outra afirmação muito imprecisa é sobre a complexidade do sistema ERP. Muita gente pensa que a solução será difícil de usar e cheia de módulos desnecessários. Não precisa ser assim de jeito nenhum! Um bom sistema ERP é aquele que atende aos objetivos do projeto. Esta é uma das questões básicas que devem surgir durante as conversas com o fornecedor do software.
Definir com precisão as premissas logo no início da cooperação permitirá que você compre apenas o que a organização realmente precisa. Uma das etapas finais da implementação também deverá ser o treinamento aprofundado de seus funcionários realizado pelo fornecedor, graças ao qual as pessoas que utilizarão a nova solução se familiarizarão com todas as suas funções.