Reconhecidamente o Brasil vem perdendo gradativamente a capacidade de crescimento pela dificuldade de execução de investimentos em infraestrutura, sendo o excesso burocrático uma das causas mais evidentes desse retrocesso.
Longe de ser erradicada no País, a burocracia emperra o crescimento e prejudica o meio negocial. E o próprio já reconheceu que o mal existe: me vem à lembrança que houve tempo em que tivemos um Ministério da Desburocratização, o qual foi extinto sem ter êxito e dar cabo de sua finalidade.
O acúmulo de formulismos que impera nos órgãos públicos frustra o cidadão, aumenta o custo de execução de projetos de empresas e cidadãos, e tem sido justificada a sua necessidade na falta de segurança dos organismos públicos, que ainda se valem de métodos arcaicos no controle de fraudes.
Para que não sejamos afogados pelo monstro burocrático, devemos reagir e buscar eliminar progressivamente as barreiras que nos fazem reféns. A burocracia é tal qual uma âncora, que ao ser lançada ao fundo prende a embarcação na qual está acorrentada.
Precisamos levantar essa âncora que é a burocracia para que naveguemos com a rapidez e eficiência que o mundo moderno nos cobra.
A agilidade em nossa atividade diária nos impõe que busquemos afastar de nossas rotas exigências que por vezes são desnecessárias e até mesmo absurdas.
A FENAVEGA, em atitude de vanguarda na defesa dos interesses da navegação brasileira, por ocasião de Reunião de sua Diretoria, fará no dia 08 de março/2016, a partir das 14:00 horas, em Brasília, nas dependências da CNT, o lançamento da Campanha Nacional de Mobilização pela Desburocratização na Navegação, e espera contar com a presença e apoio dos Armadores e representantes de seus Sindicatos afiliados.
Raimundo Holanda Cavalcante Filho – presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega).
Fonte: Portos e Navios