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Indústria sofre por baixa competitividade mesmo com real desvalorizado, diz Abimaq


Mesmo com o atual patamar do dólar frente ao real, em R$ 3,81, a indústria ainda sofre pela falta de competitividade internacional. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mário Bernardini. “Precisamos de um câmbio competitivo ao longo do tempo”, declarou o representante do segmento, durante o Painel de Competividade e Custo Brasil do 12º Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), realizado hoje.

Bernardini destacou que o problema da competitividade é muito superior ao custo de mão de obra para a indústria brasileira.

A professora de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Anita Kon disse que além da necessidade de ganho de competitividade internacional, é importante que o Brasil tenha uma redução nas taxas de juros e uma melhora na infraestrutura para impulsionar a indústria brasileira.

A diretora de estudos e políticas setoriais de inovação, regulação e infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fernanda De Negri, destacou ainda que é necessário a ampliação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento no País.

Kon concordou e pontuou a necessidade do País entrar no grupo das nações que têm a inovação como um dos principais objetivos dos governos e empresas.

Raphael Ferreira

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