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O bagaço que vira dinheiro

Por Helton Eklund

O Brasil que é dono de uma das maiores biodiversidades do mundo, rico pela própria natureza, é também um dos maiores produtores mundial de cana-de-açúcar.

Derivados da cana-de–açúcar, como o açúcar e o álcool, evidenciam e contribuem para o incremento dos números positivos de tal setor que doravante, neste artigo, denominaremos sucroalcooleiro. Não é cabível assim, tratar a cana-de-açúcar como sendo mais um produto do setor agrícola brasileiro, mas sim o de maior potencial de biomassa energética de nosso país, uma vez que se torna evidente a busca da produção de energia por fontes renováveis aliadas ao senso comum de responsabilidade social e educação ambiental.

Dentro deste contexto, os resíduos combustíveis gerados do processamento da cana-de-açúcar ganham novo destino, sendo utilizados na geração de energia elétrica para as usinas do setor. Assim, não existe a necessidade de outro combustível para a operação das usinas que investem em tal iniciativa, amortizando os custos de investimentos na implantação da cogeração ao longo dos anos pela venda do excedente ao setor elétrico interligado.

Enfim, surge ai uma vasta gama de aplicações da energia transformada pelo aproveitamento consciente dos resíduos da cana, uma vez que o alto volume destes resíduos, como por exemplo, do bagaço, torna-se impraticável o transporte dos mesmos, que gerariam custos adicionais à operação do setor. Fatalmente tais resíduos seriam queimados contribuindo para o aumento dos gases poluentes na atmosfera terrestre.

A conjunção de tais fatores aliada aos conceitos de desenvolvimento sustentável é passível de se justificar a geração de créditos de carbono para o setor (objeto de estudo deste artigo), isto é, mais derivativos financeiros que sem dúvida contribuiriam na redução de custo operacional e geração de renda no setor sucroalcooleiro, uma vez que reconhecidos tais créditos podem ser negociados na Bolsa de Valores.

Leia na íntegra a pesquisa que detalha todos os conceitos de um projeto MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e expõe um  “case” que compara a proposta e viabilidade de um empreendimento de cogeração levando-se em consideração o cenário com e sem a obtenção de créditos de carbono em uma Usina de Açúcar.

Clique aqui para ler na integra a pesquisa em PDF

Por Helton Eklund

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