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O fim da primeira classe (sem o triunfo do socialismo)


A TAM anunciou que vai acabar com a primeira classe e aumentar o tamanho da executiva em seus vôos internacionais.

Não é nada, não é nada, é uma medida inteligente tomada por uma empresa aérea — o que já é muita coisa.

O fim da primeira classe acontecerá em 1º de novembro, e acabará com o “andar de cima” nos vôos com destino aos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México.

“Tomamos essa decisão para possibilitar o aprimoramento dos assentos na Business Class e do serviço oferecido a bordo para os passageiros, levando em consideração a ocupação média da Primeira Classe”, a TAM disse numa nota à imprensa.

Tradução: a empresa estava deixando dinheiro na mesa com essa brincadeira de primeira classe, sabe que o dinheiro de verdade está na executiva, e os chilenos que agora mandam na TAM não estão aqui pra brincadeira. (Ainda mais depois de perderem R$ 1,44 bilhão em 2013.)

Nos Boeing 777, os assentos na executiva, quando totalmente reclinados, passarão a ter 2,13 metros, ou seja, serão 15% maiores que os assentos atuais. A adaptação desses lugares vai ser feita gradualmente, com previsão de término até junho de 2015.

Por Geraldo Samor da Veja

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