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O que é Tesouro Direto e como aplicar dinheiro nele

Antes de entender sobre Tesouro Direto e sobre como aplicar dinheiro nele, é importante saber que títulos públicos são emitidos pelo governo federal, para reunir dinheiro com o intuito de pagar e financiar suas atividades, incluindo educação, infraestrutura e saúde. Dessa forma, quando alguém adquire um título público, trata-se de um empréstimo de dinheiro ao governo, e quem emite os títulos é a Secretaria do Tesouro Nacional.

Para investir, cada pessoa pode comprar títulos a partir da participação de um fundo que invista neles, por meio de um administrador profissional. Além disso, dá para comprar os títulos diretamente na Secretaria do Tesouro, por meio de um serviço online denominado Tesouro Direto. A compra direta requer que você resida no Brasil, tenha CPF e esteja cadastrado em um banco ou uma corretora, com a devida autorização pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Fazer o cadastro em um banco ou uma corretora ainda é indispensável caso você opte por investir a partir de um fundo. Nesse caso, é necessário informar nome, profissão, endereço e entregar cópias do RG, do CPF e do comprovante de residência. É assim que a corretora vai poder abrir uma conta do investidor na Bovespa.

Como aplicar dinheiro no Tesouro Direto

A quantidade mínima de dinheiro para abrir a conta depende da decisão de cada instituição. Se você escolher a compra direta, você receberá uma senha que te dará acesso à operação pela internet, após se inscrever em um dos bancos ou corretoras listados no site da Secretaria do Tesouro, por onde também é realizada a negociação.

Títulos públicos podem ser pré-fixados ou pós-fixados. No primeiro caso, o rendimento é determinado quando ocorre o investimento. Já na segunda situação, a rentabilidade está ligada a algum índice, como o IGP. Depois da compra, os títulos possuem um prazo para vencerem, ou seja, um dia em que o governo irá pagar ao investidor o dinheiro investido.

Claro que as pessoas que investirem podem negociar os títulos antes do vencimento, mas elas receberão o valor de mercado do título naquele instante, que nem sempre será o mesmo valor estipulado para o vencimento. Já em relação aos títulos, a quantia é depositada ou removida na conta do investidor um dia depois da ordem de venda ou compra.

Precauções para não se prejudicar com os riscos de investimento

Os títulos não são de alto risco, uma vez que o governo é o credor. No entanto, caso o investidor venda seus títulos antes do vencimento, o valor de ganho ou de perda vai depender do valor de mercado do titulo naquela momento. Para decidir se vai comprar um título público pré ou pós-fixado oscila conforme o período e o tempo necessário para resgatar o dinheiro.

Os títulos pós-fixados costumam ficar favorecidos quando os juros estão altos, pois esses títulos são indexados a algum índice. Por sua vez, os títulos pré-fixados podem assegurar o rendimento quando há uma queda nos juros.

Lembre que operações com títulos públicos podem ter taxas, como a taxa de corretagem, que é paga de acordo com cada operação de aquisição e venda de títulos públicos. Por outro lado, a taxa de custódia é paga à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Essa taxa é calculada a cada ano e a cobrança acontece sobre o total operado, de forma proporcional ao tempo de investimento.

Ainda é possível haver a cobrança de taxa de administração, que é ocorre nos fundos e cujo cálculo é anual, em relação ao valor aplicado no fundo. A cobrança ocorre de modo proporcional, conforme o período de operações do investidor. Assim, no caso de retirada de dinheiro em seis meses, deve-se pagar uma taxa proporcional a esse período. Já a taxa de perfomance pode ser cobrada assim que o fundo supera a rentabilidade desejada.

Por fim, não esqueça que o valor mínimo para investir é 10% do valor de negociação do título, quando se trata do Tesouro Direto.

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