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Quais são os planos de carreira dos executivos para 2015?

Os planos de carreira dos executivos brasileiros para 2015

São Paulo – A economia brasileira não vai bem, mas nem por isso os executivos estão desanimados com o mercado de trabalho em 2015.

Planos de carreira para 2015

Segundo uma pesquisa da empresa de recrutamento Michael Page, 51% dos executivos brasileiros em cargos de alta e média gerência estão confiantes quanto à existência de oportunidades profissionais neste ano. O estudo ouviu 500 profissionais  com renda mensal entre 10 mil e 35 mil reais.

De acordo com João Marco Frederico, diretor da empresa responsável pelo levantamento, os executivos estão otimistas porque creem em seu próprio poder de atrair empregadores. “São profissionais bem qualificados, que se movimentam facilmente no mercado”, diz ele, em nota.

Planos para 2015
Mesmo num ano incerto para a economia, 38% dos executivos ouvidos estão prontos para assumir o risco de mudar de emprego.

Para 21%, o plano é ainda mais audacioso: migrar para outra área. Segundo Frederico, esse será o caso de executivos que trabalham nos setores mais atingidos pela crise econômica, como construção, petróleo e gás.

A estabilidade é o objetivo de 41% dos entrevistados, que pretendem acumular experiências em seu emprego atual. Veja a seguir a tabela completa com os planos dos executivos para 2015:

Plano de carreira para 2015 Porcentagem de entrevistados
Acumular experiência na mesma empresa e cargo atual 41%
Buscar novas oportunidades no mercado num setor diferente 21%
Buscar novas oportunidades no mercado no mesmo setor 17%
Movimentar-se internamente na empresa atual 12%
Investir em aperfeiçoamento acadêmico 10%

O lado das empresas
Como era de se esperar, a maioria dos empregadores não pretende investir em contratações neste ano. Segundo a pesquisa, 63% disseram não ter a intenção de expandir seu quadro de funcionários nos próximos tempos.

Isso não significa, porém, que não haverá movimentações. “Com uma economia fraca, crescem as metas e os parâmetros de eficiência. Por isso, devemos ter um ano fortemente marcado por substituição de profissionais”, diz Frederico, em nota.

Fonte: Exame

 

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