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Planejamento Estratégico – Projetos & Gestão


RESUMO

O Planejamento Estratégico garante o alinhamento e direcionamento estratégico das organizações frente aos desafios e tendências, para que possam buscar posições únicas e diferenciadas de mercado, visando à maximização dos resultados e lucros de forma crescente e sustentável.

Segundo Almeida (2010) entende que Planejamento Estratégico é o processo de tomada de decisões para direcionar o futuro da organização. É o planejamento da direção da empresa visando eficácia.
Cabe ressaltar que, independente da área, é um consenso afirmar que toda ação precisa ser planejada previamente. Mesmo assim, o discurso fica na teoria, gerenciamos carreiras, finanças e principalmente projetos de forma intuitiva e impulsiva.

Em Gestão de Projetos está mais que comprovado que o feeling não garante bons resultados. É preciso que o Planejamento Estratégico e a Gestão de Projetos tenham em vista sua melhor adequação as estratégias da organização.

“Sem um Planejamento Estratégico ninguém sobreviverá nesses tempos globalizados”. Michael Porter

INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico, segundo Zacharias (2011), prepara a empresa para realizar produtos e serviços que estejam alinhados à sustentabilidade – financeira (da empresa), social (com seus stakeholders, principalmente funcionários, clientes e fornecedores) e ambiental (fornecendo produtos e serviços para a redução de consumo energético).

Utilizar os elementos estruturais e dinâmicos de uma metodologia de Gestão de Projetos alinhados ao Planejamento Estratégico da Organização é refletir sobre a ação gerencial, tendo em vista a sua transformação ou adequação.

Visão, missão, objetivos, estratégias e metas são definidos pelo processo de Planejamento Estratégico da organização, que se desdobra em objetivos e metas, em um conjunto de programas e projetos necessários para sua implementação, além dos respectivos investimentos e recursos que serão alocados ao portfólio. Cada projeto é definido para criar soluções integradas por meio da combinação de produtos, serviços e informações. Diante dessa perspectiva, é condição “sine qua non” que a criação de uma metodologia de Gestão de Projetos esteja alinhada ao Planejamento Estratégico da organização, para que se possam alcançar os objetivos pretendidos, visando assegurar a taxa de sucesso dos Projetos. O desafio está em como alinhar diferentes expectativas em situações complexas, para deslocar o entendimento sob uma ótica de sustentabilidade e colaboração.

Em seu caráter estratégico, o Planejamento Estratégico proporciona meios para integração de objetivos e metas alinhados ao Portfólio de Programas e Projetos da organização, que direcionarão as ações a serem implementadas gerando expansão e melhoria dos resultados.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Conforme Alday (2000), o Planejamento Estratégico, que se tornou o foco de atenção da alta administração, volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. A atenção sistemática à estratégia explora oportunidades congruentes com as forças compatíveis com a realidade observada.
Para isso, utiliza-se a Matriz SWOT, Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) que identifica forças, fraquezas, oportunidades e ameaças(Figura 1).

Figura 1
Utilizada como uma ferramenta estratégica da metodologia de Gestão de Projetos a Matriz SWOT – tem como objetivo recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) durante o processo de execução do projeto. As informações sobre o desenvolvimento do Produto inseridas nos quatro quadrantes permite delinear estratégias importantes, criando um banco de gestão do conhecimento para direcionar e orientar projetos com características similares, além de provir soluções para evitar ameaças com o lançamento do produto e garantir oportunidades de aderência pelo mercado.

De acordo com Tiffany e Peterson (1998), o Planejamento Estratégico não é uma ciência que mostra o certo e o errado em relação ao futuro e, sim, uma ferramenta que fornece à organização uma visão do futuro, aumentando a probabilidade da empresa aproveitar as oportunidades e explorar suas potencialidades.

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