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O que é TQM – Total Quality Management

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A sigla TQM tem origem do termo em inglês Total Quality Management. No Brasil, o método é chamado de Gestão da Qualidade Total. Ele diz respeito a uma estratégia usada pelo setor de administração para que todos tenham consciência da importância de agregar qualidade aos processos organizacionais.

Quando se usa a palavra total da sigla se busca a inserção no método não somente de todos os escalões de uma empresa, como também aqueles que indiretamente estão envolvidos no processo produto, como fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. Para tanto, o TQM, ou Gestão da Qualidade Total, é composto por diferentes estágios, entre eles, planejamento, organização, controle e liderança.

Como surgiu a TQM – Total Quality Management

Conceitualmente, a Gestão da Qualidade Total foi desenvolvida por vários consultores empresariais dos Estados Unidos, entre eles estavam W. Edwards Deming, Joseph M. Juran e Armand V. Feigenbaum. Nos primórdios da década de 1960, Feigenbaum definiu o TQC como um sistema capaz de integrar diferentes partes de um processo, como o desenvolvimento, a manutenção e os esforços de melhoria da qualidade e os demais setores.

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Dessa forma, era possível criar produtos e serviços com o máximo de economia sem que ficasse a desejar aos consumidores finais. No entanto, a aplicação da Gestão da Qualidade Total é ainda mais antiga, pois foi no Japão que o método foi criado e, a partir de então, influenciou a forma dos empresários administrarem os seus negócios em todo o mundo, inclusive de Deming e Juran, que trabalharam após a Segunda Guerra Mundial no país oriental.

Em 1888, Shigeru Mizuno publicou o livro Company-Wide Total Quality Control, pela editora Asian Productivity Organization, que ganhou milhares de edições vendidas no mundo todo. Duas de suas frases que se tornaram famosas para os administradores são as seguintes:

– “A qualidade de um produto compreende todas as suas características, não apenas suas qualidades técnicas”.

– “Um produto não precisa necessariamente ter a melhor qualidade possível: o único requisito é que o produto satisfaça as exigências do cliente para o seu uso”.

Para que serve a Gestão da Qualidade Total

Entre as vantagens da Gestão da Qualidade Total, podem-se enumerar as principais:

– faz crescer a satisfação e a confiança dos consumidores;

– estimula o crescimento da produtividade;

– minimiza exponencialmente os custos internos;

– proporciona uma melhora contínua aos produtos e processos;

– é possível acessar cada vez mais mercados de modo eficaz.

A TQM serve ainda para que seja implementada em uma empresa a política de gestão voltada para a “qualidade total”, a qual deve ser reavaliada periodicamente para surtir os efeitos desejados. Em última instância, o método serve para que os proprietários, administradores e acionistas estejam envolvidos com uma empresa viva, que faça a diferença, obtenha sucesso, ganhe destaque e obtenha cada vez mais lucros e se torne ímpar no mercado.

Onde é usado o TQM

A primeira organização ao utilizar o TQM foi a Toyota no Japão, superando a etapa do fordismo, onde o aspecto qualidade tinha a sua responsabilidade limitada apenas ao nível da gestão. Com a Gestão da Qualidade Total, os funcionários de todos os níveis do processo produtivo possuem uma gama mais ampla de atribuições, cada um sendo diretamente responsável pelo processo.

Com isso, é possível que a comunicação organizacional, em todos os níveis, se torne uma realidade, o que também funciona como uma peça-chave da dinâmica da organização. Para ter uma ideia de como essa metodologia é eficiente, em 1985 a Toyota ganhou o Prêmio Deming (prêmio japonês) de gestão de qualidade.

Além disso, a TQM entrou no gosto de muitas outras empresas espalhadas pelo globo. Assim, está presente tanto em organizações públicas quanto privadas, independente do seu porte e do seu ramo, podendo ser o de materiais, produtos, processos ou serviços.

Por Fábio Henrique e Vivian Fiorio

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