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Workshop analisa os avanços da Indústria 4.0

Para a indústria automobilística brasileira tornar-se competitiva não bastará fazer a tarefa de casa para sair do atual período de dificuldade, recorrendo ao receituário tradicional que implica em buscar exportações, reposicionar-se na cadeia de produção, proteger o caixa, reforçar a presença no aftermarket e fazer ajustes de capacidade. Vencida a fase de recuperação, que deverá se estender por cinco ou seis anos, as empresas locais deverão enfrentar o desafio de alinhar-se à revolução nos conceitos de mobilidade, compartilhamento do carro, surgimento dos veículos autônomos e alto grau de conectividade em todas as frentes. Haverá, ainda, a necessidade de adequar-se ao novo perfil da indústria 4.0, que terá fábricas inteligentes, governadas por um elevado nível de automação, conectividade e internet das coisas.

O alerta é da consultora Letícia Costa, da Prada Assessoria. Ela adverte que a indústria automobilística brasileira deve olhar para além da crise atual e definir estratégias competitivas para enfrentar as transformações na manufatura e na área da mobilidade, participando de um movimento global. “Se a indústria não começar a se mexer agora, corre o risco de ficar parada no tempo”, disse.

Essas questões levantadas por Letícia Costa estarão em debate no workshop “A indústria 4.0 e a revolução automotiva”, de Automotive Business, que ocorrerá dia 2 de maio em São Paulo, no Milenium Centro de Convenções. O evento analisará as tendências na forma de projetar, produzir e utilizar os veículos, avaliando a velocidade das mudanças e seus aspectos mais radicais.

O consultor Paulo Cardamone, da Bright Consulting, abrirá o programa com uma palestra para analisar a retomada dos negócios no setor automotivo e os cenários para 2016. Ricardo Bacellar, diretor de relacionamento da KPMG, explicará as transformações na indústria, alinhando as megatendências que vão mudar o papel de montadoras e fornecedores. A rota em direção à Indústria 4.0 será traçada por Ivar Berntz, sócio-diretor da Deloitte. Caberá a Rodrigo Custódio, diretor da Roland Berger, explicar as mudanças no perfil dos fornecedores de serviços e sistemas. Kai Probst, diretor de desenvolvimento de negócios da T-Systems, tratará de conectividade e integração de sistemas. A digitalização da manufatura será o tema da apresentação de Rogério Albuquerque, executivo de vendas da Siemens PLM.

Um painel sobre os desafios da cadeia de suprimentos e serviços, tendo em vista a evolução da Indústria 4.0, reunirá Besaliel Botelho, presidente da Bosch; Cláudio Bressan, gerente de negócios da Fundação Certi; Edouard Mekhalian, diretor da Kuka Roboter; José Rizzo Hahn, presidente da Pollux Automation; e Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul.

A palestra de encerramento será proferida por Celso Placeres, diretor de manufatura da Volkswagen, para apresentar cases de aplicações da Indústria 4.0 na empresa.

Informações sobre o workshop podem ser obtidas pelo telefone 11 5095-8888 ou em www.automotivebusiness.com.br/workshop4.0_2016.htm

Fonte: Automotive Business

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