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Você quer se destacar profissionalmente?

Porque queremos ser destaques nas organizações? Destacar-se profissionalmente é ter a preferência e a prioridade da organização no seu desenvolvimento profissional. É ser considerado para as oportunidades, é ter prioridade nos treinamentos, é receber mais atenção e claro, desenvolver-se mais rapidamente na carreira.

O que faz com que alguém se destaque diante dos demais profissionais? São os seus diferenciais, características positivas que destacam o profissional no ambiente de trabalho e nas relações de negócios.

São habilidades e comportamentos que aprendemos com a experiência e com a prática, cometendo erros e corrigindo-os.

Os mais experientes levam alguma vantagem, em geral. Mas como se pode adquirir mais rapidamente as características apreciadas como indicadores de competência, capacidade e potencial profissional? O que deve um jovem profissional fazer para se percebido pelos gestores como uma “jóia a ser lapidada”?

Longe de ser completo e de ser adequado a todas culturas, algumas podem ser listadas:

01) Ter um sentido acurado de TPO, que em inglês significa Time/Place/Occasion. O ajuste do comportamento ao momento, ao lugar e à ocasião depende da percepção individual. Sem dúvida, é uma habilidade mais social do que profissional, portanto mais difícil de ser adquirida. Mas um deslize pode gerar uma percepção pessoal negativa quanto à sua capacidade de lidar com as circunstâncias sociais e profissionais. Ser percebido como rude, rústico, esnobe, mal-educado, impertinente nunca ajudam. Mas dificilmente alguém te oferece um feedback claro. Quem se preocupa, pergunta depois e pede feedback sobre o seu comportamento e sobre as suas intervenções, procurando corrigí-las nas próximas oportunidades.

02) Habilidade de falar em público, fazer apresentações, participar de debates é um dos principais geradores de oportunidades na vida profissional e pessoal. Ter uma linguagem correta, adequada ao público, saber se expressar com exatidão são aspectos fundamentais. O objetivo é saber qual a sensação mais favorável que o público pode ter com a sua fala e ser capaz de causar esta reação de maneira consciente é a habilidade do comunicador que se destaca. Não é uma garantia “bullet proof”, mas é uma das habilidades que marcam uma imagem muito forte nas pessoas e mais destacam os profissionais em vários campos de atuação. Creio que ser um bom comunicador é a habilidade que mais proporciona oportunidades de ser conhecido e reconhecido profissionalmente.

03) Rapidez e presteza nas respostas e no atendimento de uma solicitação é um aspecto válido em todos os níveis numa organização. Literalmente não há situação na vida profissional, social ou pessoal em que não seja vantagem. Até hoje, lembro-me dos poucos profissionais que mais me impressionaram neste quesito e seguem sendo referências para mim ao longo da minha vida. Faço homenagem a um velho amigo, pois Rubens Campos Rocha foi quem mais me impressionou em toda minha vida. Desde cedo tornou-se o “homem de confiança”, pois a sua entrega era sempre a mais rápida e nunca deixava ninguém “na mão”.

04) Positivismo e otimismo chamam atenção numa pessoa como um poder de gerar coisas positivas e encaminhar nossas atitudes e posturas sempre para o melhor. São pessoas que nos motivam a usar o “lado melhor”, evitando que as pessoas ao seu redor sejam rancorosos, pessimistas, vingativos e injustas. São importantes também por sempre enxergarem o “bright side” dos fatos e colherem as melhores lições dos acontecimentos. Como na vida, de vez em quando há situações muito frustantes para as pessoas. O que diferencia não é a sensação que as pessoas tem sobre o acontecimento, que creio é muito parecida, mas a forma como reagem ao fato. O que se forma, é uma espiral negativa ou positiva?

05) Confiabilidade e credibilidade das pessoas que detém informações precisas e corretas sobre os fatos. Literalmente sabem separar claramente os fatos concretos das especulações e suas opiniões, evitando a propagação de boatos e rumores. As lideranças das organizações precisam de fontes de informações confiáveis, pois suas decisões dependem da alimentação da organização. As consultas serão sempre direcionadas aos profissionais mais confiáveis, independente das suas posições. Um chefe que tive na minha vida repatia sempre que era mias importante ser bem informado do que inteligente.

06) Execução com responsabilidade e qualidade é o que gera confiança e credibilidade nas organizações. Pessoas que apresentam estas características são valorizadas em qualquer organização “at the end of the day”. No “frigir dos ovos”, é com quem os diretores podem contar nas horas críticas, nos momentos em que não se pode errar. Nenhuma estratégia ou nenhum plano dá resultados se quem executa não for capaz. Por outro lado, um bom executor pode corrigir o plano, encontrar caminhos que não foram imaginados e concretizar o projeto, superando as dificuldades que aparecem pelo caminho. Este misto de competência com resiliência faz um profissional muito valioso. Quem alcança este status, só precisa continuar para ter a sua vez.

07) Capacidade de estabelecer e manter um relacionamento adequado com os colegas na organização e com as pessoas em geral. Respeitar os outros e merecer o respeito deles não é tão natural como muitos pensam. O fato é que empatia continua sendo a chave do relacionamento entre as pessoas em todas as circunstâncias. Mesmo nos dias de hoje, em que o relacionamento tem a Internet como meio, a simpatia e o respeito continuam tendo um valor fundamental. Talvez por ser uma época de assertividade e individualismo, esta habilidade seja ainda mais valorizada nas organizações. Mesmo os jovens, um dia terão que sair do “bunker da Internet” e expor-se à nossa frente para uma entrevista.

Dizem que o número 7 é um número cabalístico, e há também muitas coisas escritas como “7 Hábitos”, “7 Segredos”, “7 Maravilhas”, etc… Quem sabe se você prestar atenção a estes 7 pontos simples, descritos acima, não seja suficiente? Para mim, você já seria um destaque fenomenal e estaria no topo do “short list”!

Grato,

YK.

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