A intenção é aproveitar o ambiente de conhecimento do município paulista – fomentado pelo campus da Escola de Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) – e as empresas agrícolas já instaladas na região para criar uma marca capaz de gerar valor aos produtos e serviços desenvolvidos.
“Estamos entre as cinco melhores faculdades do mundo em estudos de agricultura tropical e temos hoje no vale do rio Piracicaba dezenas de empresas de inovação pesquisando desde etanol de segunda geração até microorganismos que capturam carbono. Somos o ‘Vale do Silício do agronegócio’. Precisamos usar isso a nosso favor”, afirma Mateus Modin, professor do Departamento de Genética da Esalq e um dos idealizadores da iniciativa. “Não é possível estarmos em pleno século XXI e ainda sermos reconhecidos no país pela pamonha”.
Não é só a nomenclatura que remete o vale paulista ao do Silício, o polo de tecnologia mais inovador do mundo. E se as startups de Palo Alto são atraídas pela efervescência da Universidade Stanford, fomentando empreendedorismo e inovação, os três mil alunos, 250 docentes e 150 laboratórios da Esalq têm exercido influência similar na formação do agronegócio brasileiro.
Um levantamento inicial realizado pelo professor Modin identificou a presença de 89 empresas agrícolas no vale, incluindo startups incubadas na Esalqtec e grandes empresas como a Raízen, também representada no Parque Tecnológico. Mas há mais delas, e outra vantagem do selo será juntar pontas, apresentar fornecedores e compradores e criar uma rede local de inovação e de negócios.
As informações são do site Beef Point