Há alguns anos, quem falava inglês era visto de forma diferenciada, afinal, dominar mais de um idioma era algo acessível a poucos.
Entretanto, com a globalização, as distâncias ficaram cada vez mais curtas e essa aproximação exigiu que se adotasse um idioma padrão. O inglês foi o escolhido e hoje no mundo dos negócios ele é requisito fundamental para garantir as negociações.
Os profissionais precisaram se adequar a essa nova realidade para conseguir uma boa vaga de trabalho. Atualmente, quem não domina esse segundo idioma não consegue bons cargos e o salário pago é baixo.
Os anúncios das vagas colocam como requisito básico inglês no mínimo intermediário e nos processos seletivos o idioma é testado. Quem não fala praticamente é eliminado da oportunidade de emprego.
Podemos dizer que o inglês hoje deixou de ser um diferencial competitivo nos cargos executivos e de altos níveis, ele passou a ser um requisito obrigatório. Quem não o domina está fora.
Os cargos operacionais também já estão começando a exigir o inglês, pelo menos em nível básico. Isso passou a ser necessário porque muitos dos termos utilizados são de origem inglesa e exigem um entendimento.
Tudo é necessário porque muitas das informações são recebidas em inglês, os fornecedores e compradores podem estar em outros países e o idioma universal passou a ser esse. Portanto, quem pretende conquistar um crescimento profissional precisa se antecipar e dominar não apenas o inglês, mas o máximo possível de idiomas.
Apesar de saber dessa necessidade, muitas vezes o nível do idioma não está de acordo com a realidade. Uma pesquisa realizada pela Vagas Tecnologia, em 2014, fez um levantamento com 19 mil candidatos que informaram ter nível de proficiência avançado ou fluente. Após realização de testes, apenas 36% realmente possuíam esse nível de conhecimento.
É possível aperfeiçoar o idioma com aulas de inglês
Profissionais que ainda não estão preparados para esse mercado podem ter aulas de inglês para dominar esse novo idioma. É possível aprender de uma forma mais rápida que os métodos tradicionais oferecidos em escolas de inglês.
Hoje, com a internet, tem-se a possibilidade de aprender online com a Babbel, por exemplo. O aluno aprende no seu próprio ritmo e nos horários que tem disponíveis com conteúdos interativos e objetivos. Quando há dedicação, em pouco tempo é possível aprender o que levaria meses ou anos em cursos tradicionais.
Outra possibilidade para quem precisa se atualizar no idioma é buscar por aulas voltadas a executivos ou profissionais. Elas são mais dinâmicas e focam nas necessidades do mercado de trabalho. O grande diferencial dessas turmas costuma ser os alunos. Não se encontram adolescentes ou pessoas que iniciarão uma carreira. Os grupos são formados por profissionais sérios e com o objetivo de aprenderem para se aperfeiçoarem e buscarem novas oportunidades de trabalho.
Quem deseja fazer uma verdadeira imersão no idioma pode optar pelos intercâmbios. Existem os que são voltados exclusivamente a profissionais e possuem um foco maior na carreira.
O analfabetismo x O domínio do inglês
Enquanto o mercado exige que os profissionais dominem o inglês como segundo idioma, no Brasil ainda temos uma alta taxa de analfabetismo. Um levantamento do IBGE em 2015 apontou que 7% das pessoas com mais de 15 anos se encontram nessa situação.
Essa se torna mais uma barreira para que as pessoas frequentem aulas de inglês, pois não conseguem dominar nem o próprio idioma. Isso contribui para que a qualificação dos profissionais diminua.
Por outro lado, quem possui conhecimento e busca se aperfeiçoar para conquistar uma posição melhor no mercado de trabalho, faz aulas de inglês ou já domina o idioma está entre os profissionais que possuem maiores chances de conseguir cargos mais altos.