Já a escolha dos investidores será feita a partir das propostas que oferecerem melhor custo-benefício. “Queremos a garantia de um projeto firme para a área escolhida”, reforçou Cavalcanti, destacando que todos podem participar da concorrência. “Produtores independentes, investidores, grupo empresarial, comercializadora. Não faremos restrições”, frisou. A área será cedida por um período entre 15 e 20 anos, e o investidor ganhará com o retorno do capital aplicado com base na economia que ele gerar para os prédios públicos.
O incentivo à geração distribuída já acontece em boa parte da Europa, Estados Unidos e Japão. “Trata-se de um formato extremamente vantajoso. Em alguns casos, a economia pode superar a marca dos 30%”, projetou Cavalcanti. Sobre o financiamento, o secretário-executivo reiterou que o edital vai sugerir agentes como a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe) e o Bando do Nordeste, ambos com propostas voltadas para esse mercado.
Atualmente, o País tem 5.040 sistemas de geração distribuída conectados à rede elétrica, sendo 4.955 de energia solar que somam 35,9 quilowatts (kW) de potência instalada.
Segundo a Companhia de Energética de Pernambuco (Celpe), o Estado tem apenas 157 sistemas, ou seja, 3,12% do total. A previsão da Aneel é que, até 2024, 1,2 milhão de unidades consumidoras vão gerar a própria energia no Brasil.
As informações são do site Folha de Pernambuco