Você já parou para pensar como funciona o taxímetro? Pois é, trata-se de uma indústria sobre a qual muita gente não faz noção do funcionamento, o que acaba provocando gastos desnecessários, principalmente quando o taxista não utiliza o medidor corretamente. Aliás, o taxímetro serve para que tanto o motorista do veículo quanto os clientes saibam quanto é cobrado do momento em que o automóvel começa a se mover até o instante em que para no destino desejado.
Independentemente de estar parado ou em movimento, o táxi registra um valor, que varia conforme a cidade, além de mudar de acordo com a situação, por exemplo: o preço do carro em movimento é diferente do valor cobrado caso o veículo esteja parado. Sendo assim, o total leva em conta a proporção do percurso escolhido para determinada distância e do tempo passado no trânsito, incluindo sem sair do local, como em semáforos.
Quem decide as tarifas são os órgãos públicos de cada lugar, considerando fatores variados, podendo até incluir outros custos adicionais de cada corrida. Em algumas cidades, por exemplo, há um gasto maior caso o passageiro tenha que transportar coisas no bagageiro. Outra situação é a ida de um município a outro, o que costuma aumentar o preço da tarifa. Também são as prefeituras que definem e regulam serviços de táxis especiais e outras mordomias.
Mais sobre como funciona o taxímetro
1. Taxímetro ligado na frente do passageiro
Todo taxista deve ligar o taxímetro na frente do passageiro. Assim, este sabe exatamente qual é o preço da bandeira aplicada naquele momento. Depois disso, o aparelho começa a marcar o preço equivalente à quilometragem percorrida e ao tempo que o carro fica sem se mover em certos pontos do caminho.
E como citamos a bandeira do táxi, não podemos deixar de falar um pouco sobre ela, para esclarecer possíveis dúvidas. Quem estabelece os dias e os horários de cada bandeira é a prefeitura. Normalmente, a bandeira 1 é cobrada entre 6h e 20h, enquanto a bandeira 2 corresponde ao período das 20h até 6h do próximo dia, além de dias inteiros em feriados e domingos.
Um cuidado que se deve tomar em relação à troca de bandeira é a eventual alteração de cidades, pois se você tiver que ir até um lugar em outra cidade, a bandeira poderá ser modificada a qualquer momento, dependendo das normas do município em questão, mas a orientação para os taxistas costuma ser a seguinte: a mudança de bandeira 1 para 2 só deve acontecer após o táxi chegar à cidade do destino.
2. Taxímetro lacrado e com selo do INMETRO
Para evitar que a lei seja burlada, observe se existe um lacre no medidor, visto que esse lacre é o que te dá a certeza de que o acesso ao local de regulagem não foi adulterado. Além disso, é indispensável que o taxímetro tenha o selo oficial do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
3. Hora parada
Durante os minutos em que o carro fica imóvel, em função de um congestionamento, por exemplo, é cobrada a chamada hora parada. Essa cobrança ocorre automaticamente não apenas em paradas completas, mas também em momentos de frenagem total. Isso ocorre em situações em que é necessário parar para deixar algum dos passageiros antes da chegada ao destino final.
4. Exigência do valor proporcional
Quando o taxista quiser cobrar valores tabelados, é direito do consumidor exigir o valor proporcional, como citamos anteriormente. Assim, um microprocessador embutido no medidor começa a agir, identificando a movimentação do carro. Tais dados possibilitam que o microprocessador adicione valores à tarifa inicial. Para tanto, o microprocessador deve estar conectado a um odômetro, que é uma peça presa no eixo do carro. É por meio dessa pecinha que se calcula a quilometragem da corrida.
Ao perceber movimentos do veículo, o odômetro lança pulsos elétricos para o microprocessador, aumentando a conta a cada quilômetro novo. Durante as paradas, nenhum pulso elétrico é recebido, mas a corrida tende a encarecer a cada minuto sem movimentação do carro.
Pronto, agora é só ficar de olho nas saídas de táxi!