Apesar da importância do etanol no acionamento de veículos leves no Brasil, muito pouco é divulgado sobre o potencial de melhoria de seu desempenho pela utilização de motores adequados, com efetiva consideração de suas características como combustível.
Embora no Brasil milhões de carros sejam abastecidos apenas com etanol, estes, na sua grande maioria, são “flex”. Atualmente, enquanto 20% dos modelos oferecidos são apenas a gasolina, não há oferta de carros exclusivamente a etanol.
O Seminário visa o exame e reconhecimento da competitividade do etanol. Discutirá até que ponto os “flex” podem ser aperfeiçoados para usar esse combustível com maior eficiência e a possibilidade do Brasil voltar a produzir carros a etanol. Examinará, ainda, as diversas experiências e oportunidades de substituir diesel por etanol em veículos pesados.
Um resumo provocativo foi preparado com o intuito de levantar as questões que serão abordadas no evento. Acesse o documento: Resumo Provocativo
O uso eficiente do etanol veicular, além dos impactos ambientais e sociais favoráveis, afeta positivamente a economia dos consumidores e de todos os agentes ao longo da sua cadeia de produção e transformações. Sua maior difusão contribuirá para revigorar a oferta do único combustível renovável produzido em larga escala sem subsídios e sem monetização de suas externalidades positivas. Também contribuirá para diversificar a produção da indústria automotiva visando novos mercados, aqui e no exterior.
No passado, o Brasil era o único país do mundo onde o etanol combustível era produzido e distribuído. Hoje, porém, responde por apenas um quarto da produção mundial. Fora daqui, o etanol é, na maior parte, usado como aditivo da gasolina. Não obstante, circulam lá fora cerca de 25 milhões de carros “flex”, essencialmente nos EUA e, de forma crescente, na Europa. A competição com a gasolina é pequena, pois poucos postos vendem etanol. Motivada pelos objetivos de descarbonização, a substituição de gasolina por etanol, no entanto, deve aumentar na Europa, liderada pela Suécia, França e Alemanha e a busca de motores a etanol eficientes deve acontecer de forma crescente.
Sobre o INEE: Criado em 1994, o INEE promove e desenvolve ações para caracterizar e racionalizar as cadeias energéticas, das fontes primárias ao uso final. Em sua atuação, o INEE procura contribuir para eliminar imperfeições de mercado que levam ao desperdício de energia. Uma das linhas relevantes tem sido o aumento da eficiência nas cadeias energéticas da biomassa, tanto da cana de açúcar quanto a da lenha, com a melhora de práticas de produção e redução de barreiras comerciais, de modo a liberar potenciais importantes para a economia e reduzir agressões ao meio ambiente do país (www.inee.org.br).
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As informações são do site Etanol Eficiente 2016