O documento revela que 91% dos líderes empresariais acreditam que mudanças climáticas são prioridade. Além disso, 54% enxergam o desafio de adaptar seus negócios como oportunidade para crescer e inovar.
Ciente do papel da indústria do cimento neste cenário, responsável por 5% da emissão de CO2 no mundo, José Édison afirma que “temos o dever e a responsabilidade de agir”. “Assim como contribuímos para a emissão de gases, temos que ser parte da solução”, afirmou o executivo.
O Presidente do Conselho da InterCement reforçou o compromisso da companhia com a agenda climática elencando suas ações. Em 2006 ratificou a “Carta da Sustentabilidade”, descrevendo as ambições e a sua visão de longo prazo nas temáticas econômicas, sociais e ambientais. Em seguida, em 2009, aderiu a “Agenda Climática”, um conjunto de nove compromissos de mitigação e adaptação às mudanças do clima. Sua atual estratégia de negócios de longo prazo, revisada em 2013, a “Visão 2023”, incorpora a variável carbono e define compromissos como:
Investimento de aproximadamente R$80 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento para implementação de projetos que visam reduzir a emissão de CO₂ em 40% até 2023.
Aumento da substituição de combustíveis fósseis por alternativos, passando dos atuais 15%, para 43,4% até 2023. A técnica conhecida como coprocessamento oferece importante serviço ambiental, reduzindo a pegada carbônica de
outras indústrias e de municípios com a destinação de resíduos;
Aumento das adições no processo de produção de cimento de 28,2% para 40% até 2023, sustentado por forte trabalho para a aprovação de novas normas técnicas que substituam o consumo de recursos naturais e consequentemente diminuam a emissão de CO2.
Carta aberta sobre a COP21
Ainda durante o evento, a InterCement, que esteve presente na reunião em Paris, emitiu um documento reafirmando seu compromisso e atitudes visando manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2°C.
Na carta, a companhia afirma que “para alcançar esse acordo é de extrema importância lidar com um dos maiores desafios que a humanidade enfrentará no século 21, resultado das ameaças representadas pelas mudanças
climáticas”.
Com relação ao que já vem realizando, a InterCement descreve que já incorporou as alterações climáticas na sua estratégia. Demonstrando sua liderança neste processo na indústria do cimento, a companhia ainda informa que está engajada, em todos os países em que atua, em desenvolver suas seus processos de produção com baixa emissão de carbono.
Por fim, a Intercement relata no documento entender que parcerias para buscar soluções são fundamentais. A companhia reforça que já tem uma atuação diferenciada, com relação à emissão de CO2 por tonelada de cimento, entre as 26 empresas do setor que compõem o Cement Sustainability Initiative (CSI), iniciativa voluntária com o apoio do Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD). Sob essa mesma iniciativa, em parceria com a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Rede de Soluções para Desenvolvimento Sustentável (SDSN), a InterCement, ao lado de 84 empresas globais, apoia a Iniciativa para Parcerias de Tecnologia de Baixo Carbono (LCTPi), que coordenou o desenvolvimento de soluções técnicas para 9 setores industriais, utilizadas
durante a COP21.
Sobre a InterCement
Com 40 fábricas de cimento e moagens e capacidade instalada de mais de 47 milhões de toneladas/ano, a InterCement está entre as dez maiores empresas internacionais de cimento do mundo e é líder nos mercados de Portugal, da Argentina, de Moçambique e de Cabo Verde, vice-líder no Brasil e no Paraguai e mantém posição de destaque na África do Sul e no Egito. Possui cerca de 9 mil colaboradores e, em 2014, comercializou 30 milhões de toneladas de cimento.