O mercado de PCs está em baixa, de acordo com o último relatório da IDC Brasil, mas a Intel ainda vê esperanças no setor. Uma das apostas da fabricante é o segmento Small Form Factor (fator de forma pequena, tradução livre do inglês) para a área corporativa. Durante o anúncio da 6ª geração de processadores Intel Core no Brasil, em São Paulo, a empresa conversou com a Folha de Pernambuco sobre o investimento na área.
“O Small Form Factor é uma tendência que vem crescendo no mercado nos últimos dois anos e traz benefícios para o custo total de propriedade de um ambiente corporativo”, explicou a gerente de Marketing Corporativo da Intel no Brasil, Barbara Toledo. Melhor aproveitamento do espaço de trabalho, menor consumo de energia, gerenciamento de TI e redução do tempo de espera
do usuário final são algumas oportunidades do segmento.
Ou seja, as empresas não precisam trabalhar com máquinas grandes e que geram barulho e calor, podendo substitui-las por computadores menores, mas com a mesma potência e desempenho. “Trabalhamos com outras fabricantes para entregar o design da máquina, mas também trabalhamos fortemente na comunicação final e nas revendas para instruir donos de pequenos, médios e grandes negócios, além de gerentes de TI, de como essa tecnologia vai impactar o usuário e de como o Small Form Factor é tendência”, disse Barbara.
Processadores
Com máquinas cada vez menores e ocupando menos espaços, a Intel lançou a 6ª geração de processadores Intel Core no Brasil buscando uma transição rápida dos consumidores – finais e corporativos – para a nova família. São 20 modelos com preço inicial de R$ 1 mil. Os chips são construídos sobre a microarquitetura codinome Skylake, de 14nm.
“Esperamos uma transição rápida com a intenção de habilitar novas tecnologias para que elas entrem em uma escala e, assim, o preço vir a um patamar adequado”, comentou o diretor de vendas da Intel no Brasil, Maurício Ruiz.
Exemplo disso é a autenticação multiperformática presente nos processadores Core vPro. “Eles permitem utilizar sensor digital, smartphone e outros meios para bloquear e liberar dispositivos, aumentando a segurança de uma máquina corporativa”, ressaltou o diretor geral da Intel no Brasil, David Gonzales.
Fonte: Folha de Pernambuco