Essa área cuida, ainda, da energia elétrica sob os micro aspectos de controle, automação e telecomunicação. Esse segmento da Engenharia se ocupa, portanto, do projeto e desenvolvimento de componentes, equipamentos, dispositivos e sistemas eletroeletrônicos, entre eles, transistores, circuitos integrados e placas de circuito impresso. Esses mecanismos, por sua vez, são usados na área de automação industrial, sistemas de potência, bioengenharia e eletrônica de consumo (rádio, TV e vídeo).
Campo de atuação do Engenheiro Eletrônico
O profissional que atua na área de Engenharia Eletrônica é responsável pela instalação, operação e manutenção de uma série de equipamentos, entre eles, estão os materiais eletroeletrônicos, sistemas de medição e de controle eletroeletrônico. Esse especialista também desenvolve sistemas embarcados, equipamentos biomédicos e de informática médica.
O engenheiro eletrônico pode realizar, ainda, estudos de viabilidade técnico-econômica, executar e fiscalizar obras e serviços técnicos, bem como efetuar vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Além de atuar na área de projetos e manutenção, esse profissional tem como outro campo de atuação a da consultoria, podendo assessorar pequenas empresas na elaboração e execução de projetos de sistemas eletroeletrônicos ou de equipamentos.
Mercado de trabalho para o engenheiro eletrônico
À medida que as empresas acrescentam aos seus processos as tecnologias de informação e comunicação mais cresce o mercado de trabalho para o formado em Engenharia Eletrônica. Isso significa que o seu campo de atuação já é amplo e tende a crescer ainda mais. Além da indústria e do segmento de serviços ligados à eletrônica, esse especialista pode trabalhar na automação de indústrias e demais empresas que invistam no processamento de sinais e informação.
Os engenheiros eletrônicos podem ser vistos, ainda, trabalhando no mercado de ações, ao utilizar técnicas de estimação de sinais para prever séries financeiras e, na biotecnologia, ao fazer uso de técnicas de processamento de sinais para analisar sinais biológicos. Além disso, destacam-se nos ramos das telecomunicações e integração de sistemas eletrônicos.
Quanto aos empregadores da indústria, estão concentrados em especial nas regiões sul e sudeste do Brasil, além da Zona Franca de Manaus. Com o aumento do setor de serviços, outras regiões estão crescendo em termos de oferta de vagas de emprego, como é o caso de Brasília e de algumas capitais do Nordeste, entre elas Fortaleza e Recife.
Outros contratantes são as instituições bancária, operadoras de telefonia, emissoras de rádio e TV, indústrias petroquímicas e montadoras de automóveis. Um engenheiro eletrônico pode, inclusive, abrir o seu próprio negócio e desenvolver produtos e serviços altamente modernos.
Vantagens e desvantagens da carreira
O desafio do engenheiro eletrônico é estar sempre por dentro das novas tecnologias, o que não chega a ser um grande problema, ainda mais no mundo em que vivemos, onde as informações são facilmente encontradas e disseminadas. Porém, mais do que estar informado, o profissional dessa área deve saber propor soluções originais para os problemas.
A desvantagem é que o formado na Engenharia Eletrônica deve conseguir aliar o trabalho ao estudo permanente, ou mesmo, concentrado, através de cursos de especialização. Outra obrigação é identificar as necessidades do mercado, dessa forma, poderá atendê-las.
A fluência em inglês é também muito importante, o que não chega a ser um problema, pois hoje em dia muitos cursos são focados no aprendizado da linguagem mais técnica. Como vantagens da carreira estão todas as oportunidades que esse engenheiro pode abraçar, bastando estar atento para as oportunidades, que são muitas, graças ao amplo mercado que encontra, mesmo logo após finalizar o curso.