Algumas pessoas que gostam de deixar tudo organizado em casa, por outro lado, tem gente que só consegue viver na bagunça
Da Redação do pe360graus.com
Taças, talheres, livros, sapatos, tudo devidamente organizado. É assim a casa da jornalista e educadora Suzana Mont’alverne, de 31 anos. Na casa dela, cada objeto é guardado seguindo uma ordem (fotos 1 a 3).
Nem os imãs de geladeira escapam. “Eles são divididos por grupos”, disse. Suzana admite que é organizada ao extremo. As contas, por exemplo, são divididas por categoria e ano. Tudo para facilitar na hora da procura. “Luz, condomínio, feira. Todas as contas pagas eu vou acumulando, separando por ano. Quando eu precisar, é só recorrer à gaveta”, explicou.
A organização pode ser vista em cada cômodo. Desde o quarto, passando na sala e até na área de serviço. Ela reconhece que ser assim dá trabalho. “Às vezes dá trabalho, porque requer tempo, mas saber onde as coisas estão tem um lado bom. É difícil perder coisas, perder datas”, disse.
Diferente de Suzana tem gente que é desorganizado e não tem jeito. É o caso do estudante de publicidade Bernardo Russo (fotos 4 e 5). O quarto é uma grande bagunça. A impressão é de que passou um furacão pelo local. Nada fica no lugar.
Ele até tentou se organizar. “Eu criei uma agenda para me organizar, mas o problema é que eu me esqueço de colocar os compromissos. É complicado”, falou.
Segundo a psicóloga da Agência do Trabalho, Maria Helena (foto 6), comprar uma agenda é o primeiro passo. “Com ela dá para se planejar. Começa com os compromissos do dia, depois vai expandido. O planejamento faz parte da organização pessoal, que reflete também na vida profissional”, disse.
A psicóloga falou, ainda, que a organização conta pontos na hora de o candidato participar de uma seleção. “É importante na hora de procurar emprego e durante a entrevista. Aparecer sem o currículo ou os documentos é um ponto negativo. Depois de contratado, o trabalhador deve ser organizado também para manter o emprego”, falou.