O desempenho do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica para o mês de abril de 2017 avançou 0,2%, já considerados os ajustes sazonais. No entanto, de acordo com o serviço de consultoria, em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 0,2% na atividade econômica. Com relação ao acumulado do ano até abril, a Serasa Experian informa, em nota divulgada hoje (19), que a retração da atividade econômica chegou a 0,3% em relação ao período acumulado de janeiro a abril de 2016.
Para os economistas da Serasa Experian, o segundo trimestre deste ano abriu com a atividade econômica em alta, seguindo o desempenho do primeiro trimestre. “[A atividade econômica] está impulsionada pela tendência de queda da inflação e das taxas de juros, bem como do ligeiro aumento do grau de confiança tanto dos consumidores quanto das empresas”, avaliam os especialistas da Serasa.
De acordo com a entidade, pelo lado da oferta agregada, os destaques positivos da atividade econômica em abril deste ano foram as altas de 0,8% na atividade industrial e de 0,3% no setor de serviços. Já a atividade agropecuária, depois de altas expressivas ao longo do primeiro trimestre deste ano, exibiu recuo de 0,4% em abril. A oferta agregada é a quantidade de bens e serviços que as empresas oferecerem.
Já demanda agregada do último abril contemplou altas de 0,3% no consumo das famílias, de 0,9% nos investimentos e de 1,3% nas exportações. Mas houve queda de 0,7% no consumo do governo e aumento de 1,2% das importações. A demanda agregada é o total de bens e serviços na economia que será adquirido em todos os níveis de preços.
A atividade agropecuária acumula taxa de crescimento bastante expressiva no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano: 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a indústria e o setor de serviços ainda apresentam quedas de 1,8% e de 1,6%, respectivamente.
Ainda em relação ao acumulado dos primeiros quatro meses deste ano, praticamente todos os componentes da demanda agregada recuaram: consumo das famílias (-1,6%), consumo do governo (-1,7%), investimentos (-4,5%), exportações (-0,2%) e as importações, que entram com sinal negativo no Produto Interno Bruto (PIB), cresceram 6,6%.
Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira