Você sabe o que é lucro? Hoje em dia, ouvimos muito a palavra lucro e, em geral, ela é empregada nas transações comerciais, mas o seu aparecimento já tem uma longa história. A sociedade começou a falar em lucro a partir do século XV, quando o mercantilismo, como prática econômica, surgiu na Europa. Resumidamente, o lucro econômico é a parcela excedente das receitas, depois de subtraídos os custos.
Com isso, pode-se dizer que lucro é o responsável por remunerar o capital investido num empreendimento. Nos dias de hoje, se ele não existisse, também não existiriam as empresas e os negócios. Porém, esse é apenas um de seus conceitos, embora todos eles se assemelhem e referem-se à diferença positiva entre as receitas obtidas com a venda de mercadorias e os custos necessários para consegui-las.
Também é possível conceituar o lucro como o retorno positivo de um investimento realizado por uma pessoa em outra pessoa ou negócio. Além disso, na economia é possível definir dois conceitos diferentes, porém, que se relacionam. Um deles é o lucro normal, que representa o custo de oportunidade total (explícitos e implícitos) de uma empresa, empreendedor ou investidor.
Já o lucro econômico é similar ao que já foi citado: a diferença entre a receita total da empresa e todos os custos, inclusive o lucro normal. Essa definição é uma teoria neoclássica, que domina a economia moderna. De qualquer forma, tanto o lucro normal quanto o econômico se referem ao retorno, em geral, em dinheiro ou em títulos que o represente a um empresário ou um grupo de empresários.
Exemplo sobre o que é lucro e como calcular
Mesmo que seja relativamente simples o conceito de lucro, nem sempre acontece o mesmo quando é preciso calculá-lo. No entanto, uma forma mais simplificada de como calcular o lucro é com o seguinte exemplo: uma mercadoria foi comprada por R$ 100,00 e vendida por R$ 120,00, isso quer dizer que o lucro é de R$ 20,00.
Porém, na maioria faz vezes, não é tão simples assim de calcular o lucro que uma empresa tem porque a mesma precisa pagar funcionários, impostos, aluguel e outros custos que diminuem o seu lucro. Assim, o lucro real acaba sendo menor do que o lucro advindo dessa simplificada fórmula.
Levando isso em conta, é possível conceituar lucro, ainda, como o dinheiro que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas variáveis e menos as despesas fixas. Além disso, cada tipo de atividade possui uma margem de lucro distinta.
Com a atual conjuntura do mercado, o lucro destina-se a remunerar o capital investido na empresa. O mais adequado para os empresários é que esse capital seja remunerado por volta dos 2% a 4% ao menos por mês.
Hoje em dia, encontra-se o mesmo produto com valores bastante distintos em diferentes pontos de venda.
Entre outros fatores, esse preço mais alto ou mais baixo está associado ao lucro que cada vendedor está tendo. Ou seja, resumindo, quem está vendendo o produto mais caro está tendo um lucro maior.
Por Fábio Alves e Vivian Fiorio