A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, realizou na noite do dia 2 de junho, no Teatro Municipal Rachel Costa, no Centro Histórico de Paranaguá (PR), uma audiência pública de apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança da companhia, referente à implantação da Unidade Logística de Papel e Celulose. Mais de 300 pessoas estiveram presentes no evento, que contou com a participação de representantes da Klabin, moradores e autoridades públicas.
Na ocasião, os moradores da região puderam tirar dúvidas e se posicionarem sobre o empreendimento. A construção deste armazém está contemplada no planejamento para a eficiência logística do Projeto Puma, nova fábrica de celulose da Klabin em construção na cidade de Ortigueira (PR) e que entrará em operação no início de 2016. Hoje, a Klabin já possui uma operação logística terceirizada em Paranaguá, mas o novo espaço permitirá que a empresa possa escoar volumes maiores de sua produção. O armazém terá capacidade de movimentar 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, mas a previsão é que sejam movimentadas 75 mil toneladas por mês, somando 900 mil toneladas por ano.
O objetivo da audiência foi dar transparência sobre a construção do futuro armazém, localizado a apenas cinco quilômetros do Porto de Paranaguá. Este local foi escolhido pela facilidade nas movimentações de cargas e pelo baixo impacto gerado para a população local e ao meio ambiente e atualmente já é um espaço destinado, segundo a lei do Plano Diretor, para operações similares.
O empreendimento irá manter a dinâmica e a capacidade da atual ferrovia, havendo interferência mínima nos ramais ferroviários existentes que se encontram dentro do perímetro urbano.
A construção será realizada pela Hochtief do Brasil e as obras vão durar entre 7 e 9 meses. Durante essa fase, serão gerados em torno de 200 empregos e cerca de 100 vagas quando o armazém estiver em operação. A celulose produzida em Ortigueira chegará em Paranaguá via ferrovia. Depois, da nova Unidade Logística até o Porto, o produto percorrerá mais 5 quilômetros via caminhões.
Fonte: Diário da Indústria e Comércio