Como todas as coisas legais importadas do Estados Unidos para a indústria brasileira, o FoodTruck é mais uma delas que está se infiltrando no cotidiano dos brasileiros.Uma febre de Nova York, o mercado dos trailers de alimentos movimentou cerca de R$ 1,6 bilhões na grande cidade americana.
A ideia é simples: cardápios variados para quem não tem muito tempo livre em meio a rotina. Neles é possível encontrar desde lanches a comidas gourmet.
São Paulo já aderiu a moda e criou o Festival de Comidinhas, que acontece todos os sábado e domingos, das 12h às 19h no Jardins. O espaço é coberto e também traz muitas atrações musicais de acompanhamento aos pratos principais. Opção é o que não falta neste evento.
Já Natal se destaca por ter em suas ruas o maior e mais bem equipado FoodTruck do Brasil. O seu cardápio consiste em hambúrguers gourmet para todos os paladares.
Esse estilo de comida está presente em grande parte dos estados brasileiros, mas São Paulo se destaca devido as alterações que o prefeito Fernando Haddad sancionou no ano passado para a venda de comida de rua. A lei municipal 15.947/2013 flexibiliza algumas relações de ambulantes, abrindo espaço para novos negócios como o FoodTrucks. O objetivo é diminuir a ilegalidade e oferecer diferentes opções de refeições para os consumidores.
Agora já são mais de 700 pontos autorizados para a comercialização de comida de rua.Para circular esse negócio é preciso estar de acordo com as especificações da prefeitura da sua cidade, que pode variar de região para região. Para evitar transtornos, muitos empresários ficam em locais privados, como estacionamento de lojas, com as devidas autorizações das empresas para vender refeições.
De acordo com André Mifano, chef do restaurante Vito, o foco principal da comida de rua é a popularização da boa alimentação. Por isso a lei deve ser diferente dos casos americanos, que possuem um alto investimento.Esse empreendedorismo exige força de vontade e pode trazer lucros de até R$ 100 mil constatado na capital paulista.
Por ser um negócio e um automóvel, também exige algumas precauções, como o seguro auto. As seguradoras já estão se adaptando a esse novo mercado e cobrem os diferentes riscos adicionais que o carro traz. Riscos estes que devem ser informados à seguradora para que o plano cubra essa necessidade.
Por exemplo, por se tratar de uma cozinha móvel, o carro será adaptado para carregar tanques de propano, substância altamente inflamável.